Sempre fui um exagero. Sempre procurei o máximo das coisas, das pessoas.
Mergulhava nas coisas simples da vida mas que pra mim valia mais do que qualquer presente.
Sempre me jogava nos momentos bons, ria, conversava, dava meu máximo. Mas quando eu ficava
triste, ahh, eu ficava, chorava tudo, esvaziava mas depois, depois de poucos instantes eu tava lá,
de novo, sorrindo e com a mesma pureza e ingenuidade de sempre. Sempre fui incapaz de guardar qualquer
magua, raiva de alguém. Não importa quantas vezes a pessoa errava comigo, eu perdoava-o
em todas elas. Não importa quantas vezes tal pessoa falava mal de mim, tentava me derrubar
nunca conseguiam, e se decepcionaram, porque eu nunca fui de perder tempo com pessoas maldosas
pessoas vazias, sem um pingo de amor. Eu respondia-os com meu
sorriso transbordando felicidade, e é disso que essas pessoas tinham inveja, da minha felicidade.
Sempre fui espontânea, sempre dei o máximo de mim, não olhava pros problemas ou para algo
que de alguma forma me atrasaria. Sempre tive uma coragem absurda de encarar o mundo que é
cheio de maldade mas que eu só via beleza. Acho que é isso, quando a gente vê beleza no mundo,
o mundo vê beleza em nós. Ser feliz não quer dizer fingir que a tristeza não existe, mas enxergar
as coisas boas além dos problemas. Ser feliz é explorar o máximo de nós, nos conhecer-mos, nos amar,
amar á todos, não guardar rancor, e se preocupar apenas em nos fazer feliz e fazer feliz os outros
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